segunda-feira, 15 de abril de 2013

15º dia - Berlim

No dia da despedida foi o dia de voltar mais tarde pro hostel. Berlim é mais uma cidade que deve ser explorada a pé, e por isso eu comprei nos outros dias apenas o bilhete de ida e volta de transporte. Como nesse último dia eu saí tarde (pra variar) e queria ganhar tempo, comprei um Tageskarte Berlin AB (passe de um dia na cidade). Saí do hostel diretamente para a Torre de TV, pois as nuvens hoje deram uma trégua e finalmente dava pra ir lá. Achei interessante o sistema dos tickets, que vai dizendo quanto tempo você vai esperar. Quando cheguei estava sem espera (apenas uma pequena fila pra comprar), mas na saída a fila estava bem maior. A vista lá de cima é muito legal, mas prefiro a vista da coluna da vitória.


Saí de lá e fui até o Reichtag pra marcar minha visita. A coisa lá funciona assim: o melhor é marcar sua visita com antecedência, através desse site. Aí é só aparecer na hora marcada. Caso você não tenha feito isso (como eu), pode se cadastrar lá mesmo pra um dos horários disponíveis (felizmente nessa época tem muitas vagas). A restrição é que a visita pode ser marcada pra 2 horas depois. Marquei a minha pra 8:30 e fui passear.
Como o dia estava bonito, resolvi revisitar a Coluna da Vitória (Siegessäule), pois gostei muito da vista lá de cima. Valeu a pena pagar novamente 3 Euros e subir quase 300 degraus.


De lá eu fui fazer uma tira-teima. Eu não comentei aqui, mas no primeiro dia houve uma falha no passeio. Como eu disse, fiz o roteiro com base nesse aqui, mas uma coisa que me deixou intrigado é que não consegui ver a Gedächtniskirche, ou a "igreja quebrada". Sinceramente, achei que ela não tinha resistido e tinha desabado de vez. Fui procurar na inernet e não achei nenhuma notícia a respeito. E olhando da torre de TV e da Siegessäule dava pra ver o topo dela. Então eu fui até lá pra entender como eu tinha visto a igreja nova, que é menor, e não tinha visto a antiga(!!!) Ao chegar lá, percebi que o "prédio" que eu tinha visto antes na verdade é uma cobertura da igreja, que está sendo restaurada.
O lado bom é que na frente dela tinha uma feirinha, onde uma barraquinha com frutas cristalizadas felizmente não aceitava cartão de crédito, ou eu teria comprado tudo. Comi também um currywurst, que foi aprovado. 


Ainda eram umas 7:45 e achei que dava tempo de pisar na Gendarmenmarkt, tirar umas fotos das igrejas gêmeas e seguir para o Reichtag. Foi o que fiz. Peguei um metrô até lá, fotografei e voltei. Só que na volta, apressado, desci na estação errada. Quando percebi, as portas tinham fechado. O próximo viria em 7 minutos. Como o trem no outro sentido chegou, resolvi fazer uma rota alternativa (ir até outra estação onde o ônibus passava um atrás do outro) e segui até lá. Quando cheguei no ponto do ônibus, que era o ponto final/inicial, o motorista resolveu me sacanear. Ficou uns 10 minutos lá parado (enquanto isso chegaram uns 2 ou 3 da mesma linha, que também não seguiram viagem). Acho que peguei o horário de redução da frequência. Quando entrei, ás 08:26, um grupo ainda ficou (no que parecia uma eternidade) pedindo informação a ele. Ainda assim resolvi tentar a sorte.



Cheguei no Reichtag com 8 minutos de atraso, pronto pra implorar pra que me deixassem entrar, mas nem foi preciso. Entrei sem problemas. Após a passagem no raio X e detector de metais, subimos até a cúpula, onde tem um audioguia que funciona automaticamente à medida em que a pessoa vai se movimentando pelo lugar. Muito interessante essa visita.

dentro da cúpula. Esses espelhos iluminam o plenário, pra poupar energia.


Reichtag à noite

parlamento alemão

O portão, visto do Reichtag
Saí de lá quase 10h, determinado a comer um Eisbein, que eu já tinha experimentado em Colônia e adorado. Não quis arriscar perto do hostel, onde tinha visto muitos restaurantes indianos, chineses e tailandeses. Fui até a praça da torre e entrei num restaurante movimentado. Não achei no cardápio. Perguntei à garçonete e ela me indicou o caminho pra um tau de "BrauHaus". Chegando lá vi que era um ambiente tipicamente turístico: aquelas mesonas, típicas de cenas da OktoberFest, música animada e muita cerveja. Apesar de ser tipicamente turístico, não achei armadilha. Gostei muito do lugar, que é bastante animado, como comida e bebidas boas. Lá eu achei o que queria.
Voltei satisfeito pro hostel, pra arrumar as coisas e partir. 



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