quarta-feira, 7 de maio de 2014

Segunda-feira, 05/05/2014 - Berlin

Na segunda ainda estava extremamente cansado da corrida. Resolvi aproveitar pra visitar a lavanderia.

À tardefui pra rua. Como ia participar de uma videoconferência do trabalho, fui até o Starbucks do Portal de Bandemburgo pra fazer inveja ao pessoal :D


De lá fui visitar o Judisches Museum Berlim, por sugestão de Wesley

Para chegar lá o melhor é utilizar o ônibus da linha 248, que tem várias conexões com UBahn e SBahn. Veja na imagem abaixo onde passa a sua linha de metrô.

Como eu não tinha verificado isso antes de sair , e estava sem internet, fui até a estação S Anhalter Bahnhof. Logo na praça vi umas ruínas e fotografei sem saber do que se tratava. Descobri que aquilo é tudo que restou da antiga estação que havia ali (Anhalter Bahnhof).





O museu é enorme!! Passei a tarde toda lá e ainda tive que pular algumas partes. Existem dois prédios: o antigo, que hoje é só a recepção, e o novo, que é onde fica a exibição permanente.

 A ligação entre os dois é subterrânea. e essa parte subterrânea é muito interessante, pois o arquiteto projetou 3 eixos:

  • O eixo do exílio, representando as famílias que fugiram do nazismo pra diversos países do mundo. Algums histórias são contadas nesse corredor, que termina num jardim. Esse jardim tem várias torres de cocreto lado a lado. No alto de cada uma delas, uma oliveira. O piso é desnivelado, gerando uma certa desorientação. Isso representa o sentimendo das famílias nas novas terras.
  • O eixo do holocausto, que também conta histórias desse tema, e termina numa sala escura e sem aquecimento, apenas com uma pequena fresta por onde se ouve o som da rua. 
  • O eixo da continuidade, que leva para o prédio novo e a exibição.







A exibição é bastante detalhada e interativa. Só achei tendenciosa, por colocar os judeus como vítimas do mundo desde sempre. Eles foram vítimas dos nazistas, é verdade, mas a Palestina está aí pra mostrar que eles não são tão coitadinhos assim. Claro que me refiro aos judeus como um povo. Lamento profundamente o sofrimento de cada família durante a segunda guerra (e não acho que ninguém mereceu o que ocorreu), mas ao contar a história do povo eles poderiam fazer algum tipo de mea-culpa também.


O audioguide é um ipad touch. Excelente ideia!

Aqui a gente tinha que soprar na tela da esquerda pra aparecer o texto :)


Não sou historiador, mas não acho que eles tinham esse desejo todo de integração. Aliás... se a diferença entre os dois povos é a religião, vamos combinar que a sinagoga não pode ser símbolo do desejo de integração...


Depois fui conhecer mais um lugar distante que serve joelho de porco. Fui até Spandau (quase no fim da linha de metrô) atrás dessa cervejaria. A comida é excelente, mas um pouco mais cara que nos outros lugares (mas mais barata que em Paris)






Um comentário:

Wesley Teixeira disse...

A sensação de desorientação é impressionante.