Já digo logo de cara que o audioguide é totalmente dispensável. Está tudo descrito em placas, e as descrições mais detalhadas dadas pelo audioguide não são essenciais.
A história do lugar é interessante. quilômetros e quilômetros de túneis foram escavados para retirar pedras que seriam utilizadas na construção da cidade. Como na época a região estava no limite da cidade, ninguém se importou muito com isso (periferia sempre sofreu). Esses túneis e galerias depois foram abandonados e esquecidos.
Até que em 1777 quando a cidade já tinha crescido até ali, ocorreram vários casos de desabamento do solo. Buracos enormes simplesmente surgiam "do nada" e levavam casas e pessoas. Foi quando Louis XVI resolveu tomar uma providência e criou a Inspetoria Geral dos Subterrâneos" (IGC - Inspection General des Carrières), que iniciou um trabalho de investigação e reforço dos túneis e galerias subterrâneos.
Anos depois, quando o cimitiére des innocents estava saturado, causando problemas de saúde e consequente insatisfação da população, resolveram desativá-lo e transferir as ossadas pra lá. isso foi feito com vários outros cemitérios. A estimativa é que ali estejam restos mortais de mais de 6 milhões de pessoas.
Como não é permitido o uso de flash lá dentro (mas pra variar eu era quase o único seguindo a regra) e quase não tinha onde apoiar a câmera, as fotos não ficaram muito boas.
Na época da recuperação dos túneis eram feitas essas marcações |
Essas daí indicavam o que estava acima |
Dizem que um dos trabalhadores da recuperação fazia essas brincadeirinhas nas horas de descanso. |
Até apareceu uma entidade na foto :O |
"Quando eu morrer vou pro cemitério". Sabe de nada, inocente!! |
Depois de lá fui dar a última voltinha de bike pra me despedir da cidade e segui pro hostel pra almoçar e fazer hora pra voltar pra casa.
Au revoir!
Nos próximos dias vou postar a experiência Velib. Como foi passar 6 dias em Paris circulando somente de bicicleta.
Um comentário:
Bizarro esse monte de caveira.
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